quarta-feira, 27 de julho de 2011

Padronização


Há grupos independentes buscando padronizar o idioma na Romênia, Sérvia, Montenegro, Suécia, Estados Unidos e em outros locais.
Na Sérvia há um romani padronizado na província autônoma da Voivodina, o qual é aí reconhecido como língua de minorias, tendo estações de rádio próprias.
Na Romênia, país com a maior comunidade Rom identificada, há um sistema único de ensino do romani, o qual unificou os diversos dialetos. Isso foi um trabalho de Gheorghe Sarău, que produziu os livros didáticos em Romanês para ensinar as crianças Rom, pelos quais se ensina um língua “purificada” e “média” dentre os vocabulários (palavras e elementos de gramática) de origem Indo-ariana dos diversos dialetos. A pronúncia se aproxima mais dos dialetos da primeira “camada”. Quando há muitas variantes entre os dialetos, são escolhidas as palavras de origem mais antiga.
Procura-se derivar novas palavras a partir do vocabulário existente, como nos exemplos a seguir: xuryavno (avião), vortorin (régua deslizante), palpaledikhipnasko (retrospectivamente),pashnavni (adjetivo). Há palavras vindas da Língua romena, tais como: vremea (temo – climático ou cronológico), primariya (prefeitura), frishka (creme), sfïnto (santo, sagrado). Neologismos com base no Sânscrito também existem: bijli (lâmpada, eletricidade), misal (exemplo), chitro (desenho, projeto), lekhipen (escrita); Palavras novas podem vir também do Inglês: printisarel < "imprimir", prezidento < "presidente;
Essas padronizações de dialetos também vêm sendo feitas para reviver o romani entre grupos que já não mais falam a língua, como no caso da Espanha e Reino Unido.

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